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Cinema, pipoca e “Freud” se encontram no Centro de Estudos

O Centro de Estudos Lourival de Melo Mota abriu espaço em sua agenda de eventos científicos e de formação profissional para uma sessão de cinema com a comédia Garotas do Calendário. Na platéia, colaboradoras e muita pipoca. No microfone, após o filme, a psicanalista Rosinete Maria Mendonça de Melo, que fez um paralelo entre a Psicologia, o perfil da mulher e as personagens da película.
Rosinete confessou-se emocionada com algumas passagens do filme que, apesar de garantir uma boa diversão, deixa mensagens que podem servir para a vida de todas as mulheres. O filme fala sobre feminilidade, o valor da vida e da morte e a capacidade das mulheres de mudarem seus próprios destinos. Durante – e ao final da palestra – ficou o questionamento: “o que vocês querem, o que desejam para suas vidas?”.
Rosinete passeou por Freud e sua visão da mulher (própria da época, mas retrógrada para os dias atuais) de que as principais qualidades do sexo oposto eram tecer, trançar e cozinhar. A informação, claro, mexeu com os brios das colaboradoras presentes no Centro de Estudos. “Ele também foi enigmático ao conceituar as mulheres. ‘São como continentes obscuros”, reproduziu a especialista.
Em sua palestra, Rosinete lembrou também de Eva e a punição “para o seu prazer” no Paraíso; a figura materna de Maria; e também a escravidão física, emocional, financeira, sexual e social verificada em todos os tempos e até nos dias atuais contra a mulher.

Sinopse do filme
O filme Garotas do Calendário conta a história verídica de senhoras de meia-idade que em 1999 chocaram a cidadezinha de Rylstone, em North Yorkshire, ao resolverem posar nuas para o tradicional calendário da seção local do Women’s Institute (Instituto das Mulheres), uma instituição de donas-de-casa tão britânica quanto o chá das cinco.
Chris (Helen Mirren) e Annie (Julie Walters) não agüentam mais a chatice que são os encontros semanais da organização –um dos últimos temas foi "a ervilha, essa desconhecida". Um dia, Annie descobre que seu marido, um jardineiro adorado pela comunidade, está com leucemia. Em pouco tempo, morre, não sem antes dizer que para ele as mulheres de meia-idade, como a sua e seu grupo de amigas, são como girassóis que desabrocharam.
Como homenagem ao amigo morto, elas resolvem vencer a timidez e fazer o tal calendário, para levantar fundos para a sala de espera dos acompanhantes de pacientes de câncer do hospital local. Vira um sucesso mundial, vendendo mais do que o de Britney Spears naquele ano e levando o grupo de mulheres para Hollywood, para dar entrevistas e protagonizar comerciais.

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