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Combinação “anticoncepcional+fumo” aumenta risco de infarto e derrame em mulheres

 

Se o coração de mulheres e homens estão sob risco direto dos hábitos nocivos da vida moderna, as mulheres estão numa situação ainda pior. Elas precisam lidar com outros inimigos inerentes ao seu dia-a-dia.

Estamos falando da perigosa combinação “anticoncepcional-cigarro”, que potencializa os danos às artérias, aumentando as chances de infarto do miocárdio e de acidente vascular cerebral (AVC).

Os médicos consideram essa combinação uma bomba relógio, que pode explodir a qualquer momento.

A mulher possui o hormônio estrogênio, que protege seu coração ao fazer com que os vasos fiquem mais relaxados. Quando ela faz uso de anticoncepcionais com hormônios, principalmente de uso contínuo e prolongado, ela ‘engana’ o organismo e bloqueia essa ação do estrogênio, anulando a proteção. Além disso, o hormônio presente nesses anticoncepcionais, os estrogênios sintéticos, elevam o risco de trombose.

Isso acontece porque no sangue existem proteínas que atuam a favor e contra a coagulação. Em uma situação normal, elas geralmente ficam em quantidades equilibradas. Porém, muitos hormônios presentes nos anticoncepcionais podem provocar algum desequilíbrio, aumentando a quantidade de proteínas pró-coagulantes.

O maior perigo é que esses coágulos podem se deslocar, chegar ao coração e ao pulmão e obstruir a passagem do sangue, impedindo a irrigação de determinados órgãos — situação que, dependendo da região em que ocorre, pode levar à morte.

O risco aumenta quando a mulher é tabagista e tem mais de 35 anos, já que nessa idade os níveis de hormônios — entre eles o estrogênio — começam a diminuir naturalmente.

Tanto o uso  de anticoncepcionais com hormônios combinados quanto o fumo afetam a parte vascular do nosso organismo. A ação dos dois ao mesmo tempo faz com que o sangue entre em estado de hipercoagulabilidade, ou seja, tornam o sangue ainda mais espesso do que se houvesse apenas um desses fatores atuando. O sangue mais grosso aumenta o risco de formação dos coágulos.

Segundo o Ministério da Saúde, o risco de infarto do miocárdio, embolia pulmonar e tromboflebite (inflamação que ocorre nas veias e que é causada por sangue coagulado) é dez vezes maior em mulheres jovens que fumam e usam métodos contraceptivos orais.

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