Cirurgia vascular minimamente invasiva tem indicação consolidada
A equipe de Cirurgia Vascular da Santa Casa de Maceió tratou esta semana um paciente com aneurisma tóraco-abdominal implantando uma endoprótese, que recobriu por completo o aneurisma, eliminando o vazamento de sangue e mantendo a aorta em condições para continuar exercendo o seu papel de irrigar todas as regiões do corpo humano.
Para tanto, foi necessária uma pequena punção no braço e uma incisão na virilha do paciente, por onde foi implantada a estrutura da prótese arterial.
A rapidez e precisão na intervenção evitou também que o paciente ficasse paraplégico. Quem explica é o próprio professor Bruno Freitas, cirurgião que trabalhou nos últimos seis anos em Leipzig (Alemanha) e vem ganhando notoriedade no País por promover em Maceió e em outros países oficinas práticas com médicos brasileiros e estrangeiros.
“Da aorta saem vasos que garantem o fluxo sanguíneo para partes essenciais do organismo, um deles a coluna vertebral. Caso o implante obstrua a saída de alguma artéria que irrigue a medula espinhal o paciente pode ficar paraplégico”, comentou Bruno Freitas.
Em sua análise, “a dificuldade na realização do procedimento reside no altíssimo risco e gravidade da doença e na necessidade de intervenção rápida, precisa e eficaz, o que exige uma equipe multiprofissional muito bem treinada e infraestrutura hospitalar de alta complexidade.”
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