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Cirurgia videoendoscópica trata síndrome do túnel do carpo

Imagine conviver com dores constantes e a sensação de choque e formigamento nas mãos. Essa é a realidade de quem sofre com a síndrome do túnel do carpo, uma neuropatia resultante da compressão de um nervo localizado em uma estrutura anatômica que fica entre a mão e o antebraço. Além do atendimento clínico, o Serviço de Ortopedia da Santa Casa de Maceió se destaca pelos modernos procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos que emprega em Alagoas como a descompressão videoendoscópica do nervo lesionado.

O procedimento é realizado por uma incisão muito pequena na região do punho por onde é introduzida uma câmera dentro do túnel do carpo e o ligamento é cortado. “Estamos realizando essa técnica cirúrgica de forma pioneira no estado. Ela traz um trauma cirúrgico menor e possibilita a recuperação mais precoce do paciente”, disse o médico ortopedista e presidente regional em Alagoas da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, Raimundo de Araújo Filho.

Cirurgião Raimundo de Araújo Filho executa procedimento em Alagoas

Se a síndrome não for tratada corretamente, o quadro pode se agravar e chegar a causar a perda da função das mãos. O tratamento conservador envolve uso de medicações, fisioterapia, bem como controle de patologias associadas e cuidados com a ergonomia no ambiente de trabalho e doméstico. Na grande maioria dos casos, a síndrome do túnel do carpo é idiopática, ou seja, não tem relação com outra doença. Mas ela pode acontecer por L.E.R. (Lesão do Esforço Repetitivo), causas traumáticas (quedas e fraturas), inflamatórias (artrite reumatoide), e hormonais. Tumores também estão entre as possíveis causas da síndrome. As mulheres são as que mais sofrem com o problema. A incidência pata o gênero é de 65% a 80% de pacientes na faixa de 40 a 60 anos. De 50% a 60% dos casos, a doença afeta os dois punhos (bilateral).

“A doença pode ainda estar presente em grávidas. Por isso, para um diagnóstico preciso é necessário um estudo clínico através da consulta, quando o médico vai poder diferenciar a síndrome de outros problemas na região e indicar o melhor tratamento”, destacou o especialista em cirurgia da mão. Para o diagnóstico, o médico pode solicitar alguns exames complementares, como a eletroneuromiografia, que quantifica o grau da lesão no nervo, e um ultrassom, que mostra alterações na estrutura do nervo em decorrência na compressão.

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